A arte marcial marginal: a relação entre militares e capoeiristas para a marcialização da capoeira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46269/10121.546

Palavras-chave:

Capoeira, Militares, Diáspora, Identidade, Agência

Resumo

O presente artigo visa explanar uma breve linha histórica da relação entre militares e capoeiristas, desde o primeiro relato oficial de sua utilização em conflitos, na guerra Cisplatina, até o período da Ditadura Militar, que consolida a tradução da capoeira como “a arte marcial brasileira”. Tal relação criou espaços de negociação, repressão, convergência e também inaugurou o processo transnacional da capoeira no século XX. A relação entre os capoeiristas e as instituições militares fornece uma chave de configuração histórica que aponta tanto para a participação dos agentes negros na construção de espaços de autonomia e cidadania, como para as mudanças institucionais que foram afetadas pela prática da capoeira.

 

Biografia do Autor

Ettore Schimid Batalha, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS

Professor de Sociologia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS/ Campus Amambai

Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos- UFSCar

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Publicado

2022-12-05