Ganbaru (esforçar-se) e suas intersecções na sociedade japonesa
DOI:
https://doi.org/10.14244./2238-3069.2023/12Palavras-chave:
Masculinidade. Mídia. Sociedade JaponesaResumo
O artigo trata de aspectos ligados à expressão ganbaru (esforçar-se) como uma face da socialização em valores de harmonia e hierarquia, que são centrais para a sociedade japonesa, e são reforçados por outras instâncias sociais, a mídia e a polícia, também consideradas e que parecem refletir um modelo de arranjos sociais que é bastante distinto no modo como se compartilham responsabilidades pessoais por problemas sistêmicos. O texto está dividido em três seções: o papel da masculinidade, o papel do grupo e o papel da mídia, delineando a distribuição desigual da “insegurança no trabalho” no Japão. Explora-se temas como furiitas (trabalhadores em tempo parcial), “solteiros parasitas”, crianças vítimas de bullying e mulheres trabalhadoras.
Referências
ASHBY, J. Parasite singles: Problem or victims? The Japan Times, 2000. 7 Abr. de 2002.
BACHNIK, J. “At home in Japan”: What Nobody Tells you. Project funded by the National Institute of Multimedia Education (NIME), Makuhari, Japan. 2004. Disponível em: http://athome.nealrc.org/. Acesso em 11 Dez. 2021.
BORDIEU, P. Outline of a Theory of Practice. Cambridge: Cambridge
University Press, 1977.
DZIESINSKI, M. J. “Hikikomori”: Investigations into the phenomenon of acute social withdrawal in contemporary Japan. A research paper submitted to satisfy the requirements for Sociology course number 722 at the University of Hawai’i, Manoa. Honolulu, Hawaii, Spring 2003.
ELLIS, T.; HAMAI, K. “Crime and Punishment in Japan”: From Re-integrative Shaming to Popular Punitivism. International Journal of the Sociology of Law, 2006, v. 34, n. 3. p.157-178.
GENDA, Y. A debate on “Japan's Dependent Singles”, Japan Echo, June, p. 47-56, 2000.
GENDA, Y. “A Nagging Sense of Job Insecurity”: The New Reality Facing Japanese Youth. Tokyo, Japão: International House of Japan, Inc, 2005.
HOFSTEDE, G. “Culture’s Consequences”: Comparing Values, Behaviors, Institutions and Organizations Across Nations. Thousand Oaks, CA: Sage Publications, 2001.
HOFSTEDE, Geert. Dimensionalizing cultures: The Hofstede model in context. Online readings in psychology and culture, v. 2, n. 1, p. 2307-0919.1014, 2011.
LIMA, I. A. Identidades, transnacionalidade e violência: o caso dos brasileiros no Japão. Aedos, Porto Alegre, v. 10, n. 22, p. 10-28, Ago. 2018.
KALLEBERG, A. L. Nonstandard employment relations: Part-time, temporary and contract work. Annual review of sociology, p. 341-365, 2000.
LINCOLN, J. R.; KALLEBERG, A. L. “Culture, control and commitment”: A study of work organization and work attitudes in the United States and Japan. CUP Archive, 1992.
MCCARGO, D. “Contemporary Japan”. Duncan McCargo Palgrave Macmillan, New York/NY, 2004.
MCDONALD, P. Low fertility in Australia: Evidence, causes and policy
responses. People and Place, n. 8, 2. pp. 6-21, 2000. Disponível em: http://arrow.monash.edu.au/vital/access/manager/Repository/monash:63910?query=mcdonald+2000&collection=monash%3A63642. Acesso em 11 Abr. 2013.
ODA, E. Interpretações da “cultura japonesa” e seus reflexos no Brasil. Rev. bras. Ci. Soc., São Paulo, v. 26, n. 75, pp. 103-117, Fev. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092011000100006&lng=en&nrm=iso. Acesso em 19 Fev. 2021.
OKANO, K. School to Work Transition in Japan. Clevedon, Avon, UK: Multilingual Matters Ltd, 1993.
SHIRE, K. “Gender Dimensions of the Aging Workforce”. Institute of Sociology
Institute of East Asian Studies, University Duisburg-Essen. (draft June 1, 2006). Forthcoming in Coulmas, Florian et. al. The Demographic Challenge: A Handbook About Japan. Leiden: Brill Academic Publishers.
YAMADA, M. “Parasaito Shinguru no Jidai”. (The Age of the Parasite Single) Tóquio: Chikuma Shinsho, 1999.
YONEYAMA, S.; NAITO, A. Problems with the paradigm: the school as a factor in understanding bullying (with special reference to Japan). British Journal of Sociology of Education, 2003, v. 24, n. 3, p. 315-330.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Monica CARON, Cesar Alves Ferragi
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Procedimentos para o envio dos manuscritos
Ao enviar seu manuscrito o(s) autor(es) está(rão) automaticamente: a) autorizando o processo editorial do manuscrito; b) garantindo de que todos os procedimentos éticos exigidos foram atendidos; c) compartilha os direitos autorais do manuscrito com a revista Áskesis; d) admitindo que houve revisão cuidadosa do texto com relação ao português e à digitação; título, e subtítulo (se houver) em português; resumo na língua do texto, com as mesmas características; palavras-chave inseridas logo abaixo do resumo, além de keywords para o abstract; apresentação dos elementos descritivos das referências utilizadas no texto, que permitam sua identificação individual; observação das normas de publicação para garantir a qualidade e tornar o processo editorial mais ágil.
Ao submeter o manuscrito deve ser informado (no portal SEER) nome, endereço, e-mail e telefone do autor a contatar e dos demais autores. Forma de Apresentação dos Manuscritos O título deverá ser apresentado em português e inglês.
A apresentação dos originais deverá seguir as normas da Revista Áskesis e, quando não contempladas, seguir as normas atualizadas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Recomenda-se a consulta principalmente às normas NBR 10.520/02 – Citações em documentos; NBR 6024/03 – Numeração progressiva das seções de um documento; NBR 6023/02 – Referências; NBR 6028/03 – Resumos; NBR 6022/03 –Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação. Nota: Os resumos que acompanham os documentos devem ser de caráter informativo, apresentando elementos sobre as finalidades, metodologia, resultados e conclusões do estudo.
Figuras, tabelas, quadros, etc., devem ser apresentadas uma em cada página, acompanhadas das respectivas legendas e títulos. As figuras e tabelas não devem exceder 17,5 cm de largura por 23,5 cm de comprimento. Devem ser, preferencialmente, elaboradas no Word/Windows. Não serão aceitas figuras gráficas com cores ou padrões rebuscados que possam ser confundidos entre si, quando da editoração da revista. Se aceito, as figuras e tabelas devem ser enviadas separadamente, via e-mail, para o precesso de diagramação, com suas respectivas legendas explicativas.