“Metronormatividades” nativas: migrações homossexuais e espaços urbanos no Brasil.

Autores

  • Marcelo Augusto de Almeida Teixeira PPG-Sociologia da Universidade de Brasilia Centro Universitário UDF

DOI:

https://doi.org/10.46269/4115.8

Palavras-chave:

migrações, homossexualidade, metronormatividade

Resumo

Tradicionalmente, os estudos migratórios partiriam de pressupostos de que os migrantes seriam uma massa de sujeitos heterossexuais e sem gênero, que migrariam apenas por questões econômicas, equiparando migrantes a trabalhadores.. Durante o século XX, a metrópole seria identificada como o habitat por excelência do homossexual, nos Estados Unidos e no Brasil: a migração para a metrópole seria para homossexuais uma obrigação e emancipação Entretanto, durante os anos 2000, percebe-se uma interiorização de manifestações de sociabilidades homossexuais para além das grandes metrópoles brasileiras. Alem disso, chamaria atenção à proporção de casais do mesmo sexo em pequenas cidades brasileiras. A supervalorização do ambiente urbano na formação identitária homossexual seria avaliado criticamente sob o conceito “metronormatividade”: o urbano como referência absoluta para uma suposta vida de liberdade e satisfação sexual.

Biografia do Autor

Marcelo Augusto de Almeida Teixeira, PPG-Sociologia da Universidade de Brasilia Centro Universitário UDF

Professor de Teoria e História da Arquitetura do Centro Universitário UDF, arquiteto com graduação e mestrado em Teoria e Historia da Arte e do Ambiente Construído pelo PPG-FAU UnB, doutorando em Sociologia pela PPG-SOL UnB. Bolsista do Cnpq.

Referências

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Publicado

2015-08-15