Cartas para minha avó
Feminismo negro e racismo estrutural numa narrativa de resistência e superação da mulher negra brasileira
DOI:
https://doi.org/10.14244./2238-3069.2023/5Palavras-chave:
Feminismo Negro; Racismo Estrutural; Literatura Afro-brasileira; Escrevivência; Djamila RibeiroResumo
Este artigo busca analisar, através da obra de Djamila Ribeiro: Cartas para minha avó, a trajetória de vida da protagonista com o objetivo de identificar aspectos representativos do feminismo negro e o racismo estrutural que intersecciona as questões da mulher e questões raciais. O percurso parte da importância da literatura afro-brasileira como objeto de resistência, e fazer ouvir, abordando também sobre identidade, racismo estrutural e feminismo negro, características da escrita da mulher negra e seu protagonismo conquistando seu espaço na literatura. Busca-se nessa trajetória um sentido para a sua existência e o prazer da (re)descoberta de uma mulher segura de si e mais forte. As perspectivas teóricas que permeiam o estudo são: Almeida (2018), Evaristo (2008), Hall (2007), Gonzales (1982), entre outros.
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