Soberania alimentar no litoral da Amazônia
Resistência através da comida das marés
DOI:
https://doi.org/10.14244./2238-3069.2024/09Palavras-chave:
Amazônia. Soberania Alimentar. Maretórios. Autonomia.Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar o papel da Soberania Alimentar na luta pela garantia de reconhecimento das dinâmicas socioculturais de populações tradicionais extrativistas costeiras e marinhas, mais especificamente, do litoral da Amazônia, no estado do Pará. Nos maretórios que compreendem a Resex-Mar Mãe Grande de Curuçá, a soberania alimentar é praticada de forma ancestral e coletiva pelas populações costeiras marinhas, tudo isso impresso na jornada de trabalho, ordenadas pela temporalidade da maré, que resulta no alimento na mesa das famílias, protagonizando maneiras próprias de preparar e comer a comida. Dessa forma, a soberania alimentar está a construir os maretórios através da autonomia, enquanto instrumentos de ação de vida e reprodução da mesma.
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