Dinâmicas e relações sociais em torno do universo da pesca artesanal em uma localidade do maretório da Reserva Extrativista Marinha Mestre Lucindo – Pará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14244./2238-3069.2024/10

Palavras-chave:

Mudanças; Continuidades; Modernização; Universo da pesca; Marudá/PA

Resumo

Esta pesquisa, de caráter qualitativo-etnográfico, tem como objetivo contribuir para o debate sobre o conceito de ‘’maretório’’. Para tanto, analisa e evidencia o universo simbólico e a produção da existência em torno do universo da pesca artesanal em no distrito de Marudá, município de Marapanim. Os resultados apontam como o universo simbólico se constitui a partir do sentimento de pertencimento e da relação com o modo de vida interligado ao ecossistema costeiro-marinho, mesmo diante do impacto causado pelo crescimento do turismo e pela intensificação da pesca artesanal voltada ao mercado capitalista, seguida por sua posterior diminuição. Os dados apresentados são resultados parciais de uma dissertação de mestrado em andamento, que busca refletir sobre a inter-relação entre modernização, mercado e práticas tradicionais no contexto da pesca artesanal no litoral do Pará.

 

 

 

Biografia do Autor

Layse Rosa Miranda da Costa, Universidade Federal do Pará

Atua como mestranda do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da Universidade Federal do Pará, onde a ênfase de suas pesquisas está relacionada às populações tradicionais haliêuticas da região Amazônica, mais precisamente no litoral do nordeste paraense. É graduada em Licenciatura em História pela Universidade da Amazônia (UNAMA)

Referências

DIEGUES, A. C. S. A Sócioantropologia das comunidades de pescadores marítimos no Brasil.Etnográfica, Vol. III (2), 1999:361-375.

FURTADO, L. Curralistas e redeiros de Marudá: Pescadores do litoral do Pará. CNPQ, Museu Paraense Emílio Goeldi (coleção Eduardo Galvão). 1987.

FURTADO, D.C. Entre pesca e turismo balnear: Alternativos engajamentos dos moradores de Marudá (Amazônia Atlântica) ao trabalho. Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v.12, n.4, ago/out 2019, pp.375-399.

MALDONADO, Simone. O caminho das pedras: percepção e utilização do espaço marinho na pesca simples. In. DIEGUES, A. C (org). A imagem das águas. São Paulo: Hucitec/NUPAUB-USP. 2000:59-68

MONTEIRO, P. Dilemas da modernidade no mundo contemporâneo. Cadernos de campo, São Paulo, 1991: 52-68.

NETO, R; FURTADO, L. A ribeirinidade Amazônica: algumas reflexões. Caderno de campo. São Paulo, n. 24, p. 158-182, 2015.

RAMALHO, C. Pescados, pescarias e pescadores: notas etnográficas sobre processos ecossociais. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum. Belém, v. 11, n. 2, p. 391-414, maio- ago. 2016:391-414.

SAHLINS, M. Cosmologia do capitalismo: o setor transpacífico do ‘’sistema mundial’’. 1992 SZTOMPKA, P. A sociologia da mudança social. Civilização brasileira. Rio de Janeiro. 2005.

Seguro-defeso: entenda o benefício para o pescador artesanal. Disponível: https://www.gov.br/pt-br/servicos/solicitar-seguro-defeso-pescador-artesanal. Acesso em: 05 de março de 2024.

Cidades e Estados. Marapanim, Estado do Pará. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/not-found. Acesso no dia 03 de julho de 2024.

Relatório Socioambiental Referente à Proposta de Criação de Reserva Extrativista Marinha no Município de Marapanim, Estado do Pará. Instituto Chico Mendes, 2014. http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stores. Acesso em:17 de novembro de 2020.

Downloads

Publicado

2024-12-13