https://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/issue/feedÁskesis - Revista des discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar2024-07-08T09:30:24+00:00Revista Áskesisrevista.askesis@gmail.comOpen Journal Systems<p>Áskesis é uma publicação online de acesso livre (Open Access Politic) e tem por missão a divulgação e a reflexão sobre temáticas que lidam com a sociologia e afins. A revista consiste em uma produção semestral dedicada a discutir e divulgar trabalhos acadêmicos, fomentando a prática do exercício crítico de pesquisadorxs, bem como o diálogo entre as linhas de pesquisa do programa e as temáticas da Sociologia Contemporânea e áreas afins. Pretendemos ser um espaço de publicação de artigos, ensaios, resenhas, traduções, entrevistas e relatos de pesquisas. A revista trabalha com fluxo contínuo de submissão.</p>https://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/891Brasil contemporâneo2024-07-07T02:11:30+00:00Pamela Barbosa Martinsmartinsbpamela@gmail.comDenise Santos Ribeirodenisesantosribeiro@estudante.ufscar.brLeilyane Souza Leãoleilyaneleao@hotmail.com<p>Apresentação do Dossiê.</p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Pamela Barbosa Martins, Denise Santos Ribeiro, Leilyane Souza Leãohttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/809Identidades em disputa2023-12-18T11:15:09+00:00Thiago Gebarathiagogebara@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo busca tecer reflexões sobre o pensamento mágico e suas manifestações na sociedade contemporânea, relacionando-o com as questões sociológicas e filosóficas que foram evidenciadas no final do século XX e início do século XXI através da crítica pós-colonial e da teoria crítica. Buscando levar em consideração as diferenças teórico-metodológicas entre as correntes de pensamento, o trabalho tem seu foco na análise das disputas pela hegemonia do poder através da subjetivação dos sujeitos e da formação de identidades, com o intuito de compreender quais são e como se formam as novas configurações de grupos de identidades na globalização neoliberal e como a ascensão da extrema-direita em diversos países do mundo necessita de uma análise dentro do processo de concepção de si e do “outro”.</span></p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Thiago Gebarahttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/773Compreensões possíveis acerca das representações de Jair Bolsonaro a partir de análise das imagens de capas da revista Veja2023-10-12T18:15:51+00:00Aristides Ariel Bernardoarystydesaryelbernardo@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Com este trabalho se tem o objetivo de analisar as capas da revista Veja dos anos de 2020 e 2021 em que vem estampadas a figura do então presidente Jair Bolsonaro, buscando realizar uma interpretação das imagens a partir de seus elementos plásticos, linguísticos e icônicos com o intento de compreender qual a representação de Bolsonaro fora construída pela revista em suas capas ao longo dos referidos anos. Pode-se adiantar que a representação construída sobre Bolsonaro pela revista Veja é predominantemente negativa. Assim, as capas analisadas transmitem uma imagem de alerta em torno de Bolsonaro como presidente, seu governo e ou a sua forma de governar, seu comportamento tóxico para com as relações entre os poderes políticos e reiteradas ameaças de golpe a democracia.</span></p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Aristides Ariel Bernardohttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/825Entre Foucault e Nussbaum2023-11-24T23:31:49+00:00Erika Neder dos Santoserika.neder@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">A história das pessoas com deficiência é marcada por séculos de marginalização e exclusão social, mas movimentos sociais em defesa dos direitos das pessoas com deficiência têm buscado mudar essa realidade. Michel Foucault defendia que a exclusão desses indivíduos é um processo social que envolve relações de poder, enquanto Martha Nussbaum propõe uma abordagem baseada na capacidade, defendendo que todos os seres humanos possuem capacidades básicas que devem ser garantidas pelo Estado. Ambos oferecem importantes insights sobre a forma como a sociedade trata as pessoas com deficiência, apontando caminhos para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. O objetivo desse estudo é apresentar a visão desses autores e a importância de se observar a diversidade para o desenvolvimento humano. Para tal, foi utilizada metodologia bibliográfica, consistindo em análise de textos e artigos dos próprios autores além de outros importantes para se entender as teorias apresentadas.</span></p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Erika Neder dos Santoshttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/888Transformações das diferenças e a construção de vocabulários políticos2024-06-18T14:27:56+00:00João Otávio Galbierijoaootaviojahu@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;">A presente entrevista ocorreu em uma tarde de terça-feira, quando eu e a antropóloga Silvia Aguião nos encontramos por uma chamada de vídeo, que possibilitou que conversássemos de lugares tão distantes. Atualmente, Silvia se encontra no Maranhão, onde leciona na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), também é pesquisadora associada do Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Racial (AFRO-CEBRAP) e do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/UERJ). Por outro lado, eu estava em São Carlos, onde curso o mestrado em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Durante pouco mais de uma hora, dialogamos sobre sua trajetória de pesquisa, que teve início em sua graduação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), momento em que se interessava por compreender relações de mestiçagem. Discutimos como gênero, raça e sexualidade e outras categorias das diferenças têm produzido efeitos teórico-analíticos-epistemológicos e se transformado com o passar do tempo, ao passarmos pela sua dissertação de mestrado e sua tese de doutorado, que completa dez anos de publicação neste ano. Discutimos o lugar da Universidade enquanto produtora de conhecimento e como as pesquisas, sejam elas “engajadas” ou não, produzem efeitos no mundo social. Também falamos dos efeitos da entrada de “novos sujeitos” na Universidade Pública, por conta das políticas de Ação Afirmativa, além da intensificação dos conservadorismos no Brasil nos últimos anos, até discutirmos seus projetos futuros. </span></p> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl"> </div> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl"> </div>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 João Otávio Galbierihttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/874(Sobre) Vivências2024-05-20T18:33:31+00:00Eduarda Cintra Palmeiraeduardacintra@aluno.ufrb.edu.brLarissa Silva Correiacorreialarissa@aluno.ufrb.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo é baseado em um relato de experiência referente a uma pesquisa realizada com o intuito de analisar os desafios de permanência estudantil enfrentados pelos estudantes da graduação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. A universidade </span><em><span style="font-weight: 400;">locus</span></em><span style="font-weight: 400;"> da pesquisa é majoritariamente negra e além da sua sede em Cruz das Almas - BA, ela possui mais 5 campus na região do recôncavo, tendo em média 55 cursos de graduação. Através de uma metodologia qualitativa e quantitativa, a pesquisa tem como objetivo geral compreender a realidade vivenciada pelos estudantes de uma universidade pública, conhecida como uma das mais negras do país e trazer uma reflexão acerca das políticas de permanência na educação superior.</span></p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Eduarda Cintra Palmeira, Larissa Silva Correiahttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/870“Questão de raça!”2024-03-13T15:04:40+00:00Luane Bento dos Santosluanebentosantos@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este ensaio tem por objetivo discorrer acerca da inserção da temática étnico-racial na regência do estágio supervisionado do curso de licenciatura em Ciências Sociais. No campo das Ciências Sociais o debate das relações étnico-raciais tem uma longa tradição de estudos. Contudo, no que se refere à articulação dos temas recomendados pelas diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e história e cultura africana, afro-brasileira (Lei federal 10.639/2003) existem ainda alguns obstáculos para a inserção nos currículos de licenciaturas da área. Nota-se que os cursos de licenciaturas ainda priorizam uma formação docente com ênfase em epistemologias e paradigmas eurocêntricos, hegemônicos, sobretudo, com obras de autores e autoras do grupo étnico-racial branco. Neste contexto, o artigo tem por objetivo contribuir nas reflexões acerca da inserção dos conteúdos relativos à educação para as relações étnico-raciais, história e cultura africana e afro-brasileira na formação docente e no ensino de sociologia da educação básica.</span></p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Luane Bento dos Santoshttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/872Segregações urbanas e resistências culturais na periferia do Programa “Minha Casa, Minha Vida” em Sertãozinho/SP2024-03-20T22:10:14+00:00Marina Urizziprofmarinaurizzi@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho apresenta reflexões sobre a realidade dos moradores que vivem nas periferias formadas pelo Programa “Minha Casa, Minha Vida” na cidade de Sertãozinho, interior de São Paulo. Fazendo uso de dados coletados em uma etnografia, o texto apresenta a importante presença da Associação “Cabeça di Nego” nos bairros periféricos da cidade, realizando projetos que fortalecem a formação cultural de crianças e adolescentes. Essa atuação se destaca quando constatado que as famílias desses territórios são pouco assistidas pelo poder público. Nesse sentido, elas encontram representatividade e mediação na Associação para suas demandas. Como exemplo desse vínculo, o trabalho apresenta a parceria entre a Associação e a liderança de um dos bairros que colaboraram com a ação social para o Dia das Crianças. Através dessa amostra, o artigo colabora para a compreensão das realidades e das resistências por aqueles que vivem às margens da cidade.</span></p> <p><br /><strong>Palavras-chave: </strong><span style="font-weight: 400;">Programa Minha Casa Minha Vida. Segregação Socioespacial. Sociabilidades. Lugar.</span></p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marina Urizzihttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/871“A ‘Casa-Grande’ não abre mão”2024-04-23T01:35:58+00:00Catharina Rebouçascathreboucas1@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo visa analisar a situação do trabalho doméstico remunerado no Brasil ao longo da pandemia de Covid-19, entre os anos de 2020 e 2021. Em detrimento da rápida manifestação da doença, medidas de segurança foram recomendadas para evitar a disseminação do vírus, sendo uma delas, a liberação do serviço das domésticas. Contudo, isso não era viável na opinião de algumas pessoas, tendo em vista que os empregadores não queriam pagar as trabalhadoras se estas estivessem afastadas, ainda que fosse em decorrência de uma emergência de saúde pública. Nesse sentido, pretende-se verificar quais as medidas de resistência adotadas pelas trabalhadoras e pelos sindicatos para se protegerem dentro desse contexto. Tem como objetivo, também, investigar as consequências da pandemia para a categoria, tendo em vista os casos de demissões sem justa-causa e a ocorrência de tragédias derivadas da indiferença de patrões e da elite no geral.</span></p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Catharina Rebouçashttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/862Mulheres, Literatura e Trabalhadoras Domésticas:2024-03-14T15:25:57+00:00Edergênio Negreiros Vieiraedergeniovieira@yahoo.com<p><span style="font-weight: 400;">Em </span><em><span style="font-weight: 400;">Mulheres, Literatura e Trabalhadoras Domésticas: um ensaio sobre a categoria da superexploração e o conceito de capitalismo racial, particularidades para uma breve leitura do Brasil</span></em><span style="font-weight: 400;">, pretende-se fazer uma análise da formação do mercado de trabalho brasileiro, perpassado pela questão racial.Para isso, foi necessário situar a questão da mulher negra no conceito de superexploração, a partir da divisão sexual/racial do trabalho, com o enclausuramento delas no serviço doméstico, tanto na Casa-grande quanto nas lavouras de cana-de-açúcar, nos engenhos e nas plantações de café; e a perpetuação dessa situação no processo de urbanização com a mudança da população do campo para as cidades, surgindo, assim, nos sobrados, nas mansões e nos apartamentos de famílias das classes médias e altas o famigerado “quarto da empregada”. E, por fim, questiona-se: afinal, num país de capitalismo dependente, articulado de forma desigual e combinado, a questão racial/gênero e a questão social compõem as duas faces de uma moeda?</span></p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Edergênio Negreiros Vieirahttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/876Perspectivas Decoloniais para o Direito Digital2024-04-14T11:23:14+00:00Pedro Khauajapkhauaja@hotmail.com<p>Este estudo explora a necessidade de políticas públicas para garantir a autonomia nacional em tecnologias digitais, considerando o problema da crescente desigualdade digital, e que a autonomia tecnológica é crucial no cenário geopolítico global, afetando empresas, países e o próprio ambiente digital. Analisarei a relação entre a geopolítica digital e a desigualdade estrutural do campo, buscando perspectivas para políticas de autonomia digital, inclusive com base em experiências passadas, a partir dos programas de desenvolvimento tecnológico do governo de Salvador Allende.</p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Pedro Khauajahttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/890Expediente2024-07-06T17:42:17+00:00Bruno César Pereirapereirabcesar96@gmail.com<p>Volume 12, Número 02, Julho-Dezembro - 2023: Brasil contemporâneo: desigualdades e mobilidades sociais a partir de uma perspectiva interseccional</p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Bruno César Pereirahttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/856“A fábrica de pandemias”, caminhos para futuros (in)desejáveis2024-01-27T13:57:14+00:00João Miguel Diógenes de Araújo Limajmlimabr@gmail.com<p>Em “A fábrica de pandemias”, documentário de 2022, a jornalista e cineasta francesa Marie-Monique Robin realiza um exercício de lógica investigativa sobre os tempos pandêmicos que vivemos, a fim de entender as condições que favorecem surtos de doenças, bem como o papel de seres humanos no processo. Com participação da atriz Juliette Binoche, essa jornada internacional para ouvir cientistas em diversas partes do planeta, discute a relação entre meio ambiente, biodiversidade e saúde, e lança uma provocação por nosso engajamento em prol de futuros desejáveis.</p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 João Miguel Diógenes de Araújo Limahttps://revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/857Disputa por corações e mentes entre as potências em conflito2024-03-05T01:55:43+00:00Luan Piovaniluan.piovani98@gmail.com<p>A obra escrita por Marcelo Ridenti, intitulada <em>O segredo das senhoras americanas: intelectuais, internacionalização e financiamento na Guerra Fria cultural</em> é mais uma excelente contribuição do autor para o campo sociológico, pois demonstra com clareza os embates ideológicos velados que ocorriam no período da geopolítica bipolar. Esse livro demonstra que, mesmo em contextos adversos, os intelectuais buscavam se inserir no espaço público e fizeram uso de organizações para se projetarem internacionalmente, sendo que essas poderiam ter o suporte material e financeiro das potências em disputa, que faziam o patrocínio visando atingir seus próprios interesses. O autor deixa claro logo no início que ele trabalha com o conceito de intelectual no sentido amplo, englobando artistas, estudantes e acadêmicos.</p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Luan Piovani