Mortos no poder : poderiam sujeitos não humanos nos representar?
DOI:
https://doi.org/10.46269/10121.704Palavras-chave:
Necropolítica, Movimentos Sociais, Ativismo, Dramaturgia, DemocraciaResumo
Este artigo analisa uma cena da peça Necropolítica, de Marcos Barbosa (2018). A encenação subverte a ideia do poder de matar pelo debate público ao conceder cidadania a sujeitos não humanos, especificamente, mortos que podem viver devido a alterações tecnológicas. Para tanto, serão utilizados os conceitos de representação e competência política, ativismo e movimentos sociais. O texto está dividido em quatro partes: introdução; aspectos básicos da tríade teatral e da criação e consolidação da democracia; apresentação do autor, do objeto dramatúrgico e contextualização do enredo e das personagens. Por fim, realiza-se a análise e interpretação do texto teatral, associando-o à discussão teórica sobre atores, Estado e sociedade civil.
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