A ressignificação do consumo do chimarrão entre a população teuto-brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14244./2238-3069.2023/15

Palavras-chave:

Etnicidade, teuto-brasileiros, chimarrão, tradicionalismo gaúcho, gerações

Resumo

Este ensaio visa analisar a assimilação de costumes do assim chamado “tradicionalismo gaúcho” nas colônias teuto-brasileiras tendo como foco o consumo do chimarrão, elemento este que veio a tornar-se mais recorrente sendo incorporado como um símbolo da identidade teuto-brasileira gaúcha após a Segunda Guerra Mundial. Para isso, abordamos acerca da ideia de identidade étnica e a respeito da questão geracional para por fim, debatemos quanto a incorporação do consumo da erva-mate nas colônias alemãs no Rio Grande do Sul. Como metodologia utilizou-se de entrevistas semiestruturadas e da história oral. O chimarrão foi gradativamente se tornando uma prática corriqueira e elemento essencial nos espaços de sociabilidade. Convertendo-se em um símbolo de pertencimento e reconhecimento de sua identidade imigrante, mesmo sendo um produto de origem indígena.

Biografia do Autor

Fernando Diehl, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor de Filosofia e Sociologia no Gabarito Pré-Vestibular. Professor de Sociologia na Escola de Ensino Médio SESI RS José Pedro Fernando Piovan. Pesquisador vinculado ao grupo de pesquisa Identidades Étnicas e Racismo do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFRGS (PPGS-UFRGS).

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Publicado

2024-03-08