Terra arrasada: a apropriação pelo capital do trabalho dos seres vivos

Autores

  • Alexsandro Elias Arbarotti Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar
  • Tainá Reis

DOI:

https://doi.org/10.46269/11EE22.786

Palavras-chave:

Necropolítica, Capitalismo, Metabolismo singular, Sociologia Rural, Sociologia Ambiental

Resumo

Em consonância com parte do debate estabelecido pela Sociologia Rural e pela Sociologia Ambiental - difundido, também, nos dez anos da Revista Áskesis -, objetivamos neste ensaio tratar sobre a exploração do ser humano e da natureza no processo de produção capitalista da mercadoria agrícola. O capitalismo, como organizador do tecido da vida, carrega uma lógica necropolítica, na qual estão envolvidos os habitantes do planeta, os seres vivos e os “não vivos”, isto é, no processo de produção de valor há uma mistura entre atividades humanas, extra-humana (máquinas e softwares) e da natureza. Desse modo, é preciso integrar a dimensão ecológica na compreensão das desigualdades sociais. A apropriação e exploração não é só do trabalho humano, mas também do trabalho da natureza.

Biografia do Autor

Alexsandro Elias Arbarotti, Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar

Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (2014); graduado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2011); graduado em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (2004) . Atualmente é Doutorando no Programa de Pós Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos com bolsa da FAPESP; pesquisador do Centro de Pesquisa e Estudos Agrários (CPEAA) e membro do grupo do Grupo de Pesquisa Ruralidades, Ambiente e Sociedade (RURAS/ UFSCar). Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Rural, atuando principalmente nos seguintes temas: movimentos sociais de luta pela terra, questão agrária, gestão ambiental, geração e assentamentos rurais de reforma agrária.

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Publicado

2022-12-22