“Vivir en la Frontera”

A identidade como trânsito

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14244./2238-3069.2023/16

Keywords:

Fronteiras, Identidades, Interseccionalidades, Gênero

Abstract

O presente trabalho visa explorar de maneira crítica a ideia da identidade como algo fixo, através das metáforas dos trânsitos e das fronteiras, sejam elas do estado-nação, das dinâmicas culturais, de raça, gênero e outros campos construídos a partir de processos sócio-históricos. Acreditamos na potencialidade de pensar em termos de fluxos, relações, devires e trânsitos para, dessa forma, compreender as identidades dentro de determinados discursos e relações de poder. A partir disso, acionamos autores como Avtar Brah, Lélia Gonzalez, Achille Mbembe, Stuart Hall e Guacira Louro, em revisão bibliográfica, para abordar as formas pelas quais o estar em trânsito fornece mecanismos para a compreensão dos processos de reificação de identidades; estabelecimento de opressões e a possibilidade de romper com essas mesmas opressões que operam na e pela constituição de fronteiras.

Author Biographies

Sofia Maria do Carmo Nicolau, Universidade de São Paulo - USP

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestranda em Sociologia na Universidade de São Paulo (USP). 

Steffane Pereira Santos, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Mestranda em Antropologia Social (PPGAn-UFMG). Bacharela em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Membro do Grupo de Pesquisa Gênero e Sexualidades (GESEX/UFMG).

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Published

2024-03-08