Working and non-working times from the perspective of the tight flow
DOI:
https://doi.org/10.14244./2238-3069.2025/03Keywords:
Tight flow, Working hours, Non-workAbstract
Considering current and global trends in working hours, this essay guides itself by the following question: how can we explain an increase in free time concomitantly with a permanent state of work exhaustion? Using the tight flow as an explanatory framework, we highlight the partiality of the trends towards reducing working hours. To construct this argument, we briefly consider working and non-working time in the Fordist flow, then the one that succeeds it – the tight flow –, as well considering selected perspectives on digital labor. Non-working time under the tensioned flow, as in the Fordist case, maintains the flow; however, unlike the latter, this cohesion does not act through a socially promoted demarcation but through processes of diffusion.
References
AGGER, B. Time Robbers, Time Rebels: Limits to Fast Capital. In: HASSAN, R.; R. E. PURSER (eds.). 24/7: time and temporality in the network society. Stanford, California: Stanford University Press, 2007.
ALMEIDA, C. 45% dos brasileiros acham que as redes sociais fazem mal à sua saúde mental. Galileu, 06 nov 2024. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/saude/noticia/2024/11/45percent-dos-brasileiros-percebem-efeitos-negativos-das-redes-sociais-na-saude-mental.ghtml. Acesso em: 10 dez 2024.
ANABLE, A. Labor/leisure. In: BURGES, J.; ELIAS, A. J. Time: A vocabulary of the present. New York: New York University Press, 2016. p. 192-208.
AQUINO, C. A. B.; MARTINS, J. C. de O. Ócio, lazer e tempo livre na sociedade do consumo e do trabalho. Revista Subjetividades, v. 7, n. 2, p. 479-500, 2007. Disponível em: https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/1595. Acesso em: 26 nov 2024.
BRAVERMAN, H. Trabalho e Capital Monopolista: A Degradação do Trabalho no Século XX. Rio de Janeiro: Zahar Editores S.A., 1974.
CIANFERONI, N. Travailler dans la grande distribution: La journée de travail va-t-elle redevenir une question sociale ?. Zurich et Genève: Éditions Seismo SA, 2019.
COLLUCI, C. 40% dos brasileiros relatam medo de serem julgados nas redes, diz Datafolha. Folha de S. Paulo, São Paulo, 15 set 2022. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2022/09/40-dos-brasileiros-relatam-medo-de-serem-julgados-nas-redes-diz-datafolha.shtm. Acesso em: 10 dez 2024.
CORIAT, B. El Taller y El Cronómetro: Ensayo sobre el taylorismo, el fordismo y la producción en masa. Madrid: Siglo Veintiuno, 1982.
CROWTHER, S. Henry Ford: Why I favor five days’ work with six days’ pay. World’s Work Magazine, v. 7, n. 6, p. 613-616, 1926. Disponível em: https://ericdodds.com/wp-content/uploads/2019/07/08e9e-the-worlds-work-october-1926-samuel-crowther-henry-ford-why-i-favor-five-days-work-with-six-days-pay.pdf. Acesso em: 26 nov. 2024.
DAL ROSSO, S. Jornada de trabalho: duração e intensidade. Ciência e cultura, v. 58, n. 4, p. 31-34, 2006. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252006000400016. Acesso em: 26 nov 2024.
DURAND, J.-P. A refundação do trabalho no fluxo tensionado. Tempo social, v. 15, p. 139-158, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ts/a/fk93cjKJG3Cm5pXHWJXbcvL/?lang=pt. Acesso em: 2 nov 2024.
DURAND, J.-P. Creating the New Worker: Work, Consumption and Subordination. Cham, Switzerland: Palgrave Macmillan, 2019.
FOSTER, J. B. The fetish of Fordism. Monthly Review, v. 39, n. 10, p. 14-34, 1988.
FUCHS, C. Digital prosumption labour on social media in the context of the capitalist regime of time. Time & Society, v. 23, n. 1, p. 97-123, 2014. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/epub/10.1177/0961463X13502117. Acesso em 20 nov 2024.
FUCHS, C. Dallas Smythe and Digital Labor. In: MAXWELL, R. (ed). The Routledge companion to labor and media. New York, NY: Routledge, 2017.
HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 7. ed. São Paulo: Loyola, 2008.
HESMONDHALGH, D. User-generated content, free labour and the cultural industries. ephemera, v. 10, n. 3/4, p. 267-284, 2010. Disponível em: https://www.ephemerajournal.org/sites/default/files/10-3hesmondhalgh.pdf. Acesso em: 2024.
KELLY, J. R. Work and leisure: A simplified paradigm. Journal of Leisure Research, v. 4, n. 1, p. 50-62, 1972. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/00222216.1972.11970057. Acesso em: 25 nov 2024.
KEYNES, J. M. Economic Possibilities for Our Grandchildren. KEYNES, J. M. Essays in Persuasion. New York: W. W. Norton & Company, Inc, 1963. p. 358-374.
LOVINK, G. Indifference of the Networked Presence: On Time Management of the Self. In: HASSAN, R.; R. E. PURSER (eds.). 24/7: time and temporality in the network society. Stanford, California: Stanford University Press, 2007.
MARX, K. O capital: crítica da economia política: livro I: o processo de produção do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2017.
OUR WORLD IN DATA. Our World in Data baseado em Huberman & Minns (2007) e PWT 9.1 (2019), processado por Our World in Data. “Average annual working hours per worker” [dataset]. 2024. Disponível em: https://ourworldindata.org/grapher/annual-working-hours-per-worker?country=GBR~DEU~USA~FRA~SWE~AUS~BEL~BRA~CHN. Acesso em: 05 dez 2024.
PNADC, 2024. Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral: Tabela 6373 - Média de horas habitualmente trabalhadas por semana e efetivamente trabalhadas na semana de referência, no trabalho principal e em todos os trabalhos, das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por nível de instrução. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6373#notas-tabela. Acesso em: 05 dez 2024.
PRIMO, A. A grande controvérsia: trabalho gratuito na Web 2.0. In: RIBEIRO, J. C.; BRAGA, V.; SOUSA, P. V. Performances interacionais e mediações sociotécnicas. Salvador: EDUFBA, 2015. p. 57-85.
REVELEY, J. The exploitative web: Misuses of Marx in critical social media studies. Science & Society, v. 77, n. 4, p. 512-535, 2013. Disponível em: https://guilfordjournals.com/doi/abs/10.1521/siso.2013.77.4.512. Acesso em: 26 nov 2024.
ROJEK, C. Leisure theory: Retrospect and prospect. Loisir et société/Society and Leisure, v. 20, n. 2, p. 383-400, 1997. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/07053436.1997.10715549. Acesso em: 25 nov 2024.
SILVA, A. C. P. et al. A explosão do consumo de Ritalina. Revista de Psicologia da UNESP, p. 44-57, 2012. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/server/api/core/bitstreams/12df4931-90e6-4b81-8b54-a91c64ad6eb8/content. Acesso em: 26 nov 2024.
VARGAS, N. Gênese e difusão do taylorismo no Brasil. In: Revista Ciências Sociais Hoje. Rio de Janeiro: Vértice, 1985.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Isabela Wender Lourenço Fernandes

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Procedimentos para o envio dos manuscritos
Ao enviar seu manuscrito o(s) autor(es) está(rão) automaticamente: a) autorizando o processo editorial do manuscrito; b) garantindo de que todos os procedimentos éticos exigidos foram atendidos; c) compartilha os direitos autorais do manuscrito com a revista Áskesis; d) admitindo que houve revisão cuidadosa do texto com relação ao português e à digitação; título, e subtítulo (se houver) em português; resumo na língua do texto, com as mesmas características; palavras-chave inseridas logo abaixo do resumo, além de keywords para o abstract; apresentação dos elementos descritivos das referências utilizadas no texto, que permitam sua identificação individual; observação das normas de publicação para garantir a qualidade e tornar o processo editorial mais ágil.
Ao submeter o manuscrito deve ser informado (no portal SEER) nome, endereço, e-mail e telefone do autor a contatar e dos demais autores. Forma de Apresentação dos Manuscritos O título deverá ser apresentado em português e inglês.
A apresentação dos originais deverá seguir as normas da Revista Áskesis e, quando não contempladas, seguir as normas atualizadas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Recomenda-se a consulta principalmente às normas NBR 10.520/02 – Citações em documentos; NBR 6024/03 – Numeração progressiva das seções de um documento; NBR 6023/02 – Referências; NBR 6028/03 – Resumos; NBR 6022/03 –Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação. Nota: Os resumos que acompanham os documentos devem ser de caráter informativo, apresentando elementos sobre as finalidades, metodologia, resultados e conclusões do estudo.
Figuras, tabelas, quadros, etc., devem ser apresentadas uma em cada página, acompanhadas das respectivas legendas e títulos. As figuras e tabelas não devem exceder 17,5 cm de largura por 23,5 cm de comprimento. Devem ser, preferencialmente, elaboradas no Word/Windows. Não serão aceitas figuras gráficas com cores ou padrões rebuscados que possam ser confundidos entre si, quando da editoração da revista. Se aceito, as figuras e tabelas devem ser enviadas separadamente, via e-mail, para o precesso de diagramação, com suas respectivas legendas explicativas.