Interfaces of State Reform: the commodification of education and the “price of knowledge”
Mercantilização da Educação e o "preço do conhecimento"
DOI:
https://doi.org/10.14244./2238-3069.2025/05Keywords:
Education Policies, High School, Higher Education, Knowledge Production, NeoliberalismAbstract
This article analyzes how the Brazilian State Reform has reconfigured education as a mechanism for capitalist accumulation. It looks at how educational policies prioritize technical skills over critical thinking, while programs convert diplomas into debt, feeding educational conglomerates. The neoliberal contradiction is revealed in the duality between inclusive rhetoric and educational apartheid, where elites have access to qualified training and peripheries receive precarious education. The erosion of the PNE, combined with contradictory initiatives, exposes the political-pedagogical silencing project. Mercantilization, which exports brains to serve corporate interests, demands that education be reclaimed as an axis of sovereignty, resisting the logic that reduces classrooms to subordinate labor factories.
References
Adorno, Theodor W. Educação após Auschwitz. In: Adorno, Theodor W. Educação e Emancipação. Tradução de Wolfgang Leo Maar. 3ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
Antunes, Ricardo. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.
Arelaro, Lisete Regina Gomes. Gestão Democrática não é falácia, é prática social. Revista Parlamento e Sociedade, São Paulo, v. 4, n. 6, p. 65-77, jan./jun. 2016.
Arroyo, Miguel Gonzalez. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis: Vozes, 2012.
Becker, Bertha K. Geopolítica da Amazonia. Estudos Avançados, São Paulo, v. 19, n. 53, p. 71-86, 2005.
Braga, Ruy. A política do precariado: do populismo à hegemonia lulista. São Paulo: Boitempo, 2012.
Braga, Ruy. A rebeldia do precariado: trabalho e neoliberalismo no Sul global. São Paulo: Alameda, 2017.
Brasil. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
Brasil. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 jun. 2014.
Brasil. Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implementação da Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 2017.
Brasil. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as diretrizes e bases da educação nacional para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e a política de valorização dos profissionais da educação escolar básica pública. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 fev. 2017.
Brasil. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Diário Oficial da União, Brasília, 2017.
Chauí, Marilena. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Editora Unesp, 1999.
Chauí, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
Chesnais, François. A Mundialização do Capital. Tradução de Silvana Finzi Foá. São Paulo: Xamã, 1996.
Davis, Angela. A Liberdade é uma Luta Constante. São Paulo: Boitempo, 2020.
Dewey, John. Democracia e educação: introdução à filosofia da educação. 4. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1979.
Diderot, Denis; D'Alembert, Jean. Enciclopédia ou Dicionário Razoado das Ciências, das Artes e dos Ofícios. São Paulo: Edições Sesc, 2018.
Fargoni, Everton Henrique Eleutério. Ciência, Trabalho e a Fuga de cérebros Do Brasil. Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v. 32, n. 2, p. 101–115, 2023.
Foucault, Michel. Vigiar e Punir. Tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
Freire, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2022.
Frigotto, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva: um (re)exame das relações entre educação e estrutura econômico-social capitalista. São Paulo: Cortez, 2010.
Gramsci, Antonio. Cadernos do Cárcere. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
Habermas, Jürgen. Técnica e Ciência como “Ideologia”. Trad. Morão A. Lisboa: Eições 70, 2001.
Harvey, David. O novo imperialismo. São Paulo: Loyola, 2005.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Educação 2022. Rio de Janeiro: Ibge, 2022.
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Censo da Educação Superior 2020. Brasília: Inep, 2020.
Kant, Immanuel. Resposta à pergunta: O que é o Iluminismo? Trad. Artur Morão. In: A paz perpétua e outros opúsculos. Lisboa: Edições 70, 1990.
KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2015.
Oliveira, Francisco. Crítica à razão dualista: o ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003.
Prado, Maria Lígia. A formação das nações latino-americanas. Campinas: Editora da Unicamp, 1999.
Ribeiro, Djamila. O que é: lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2017.
Santos, Boaventura de Sousa. O fim do império cognitivo: A afirmação das epistemologias do Sul. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
Saviani, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. Campinas: Autores Associados, 2003.
Silva Junior, João Ricardo. The New Brazilian University: a busca por resultados comercializáveis: para quem? 1. ed. Bauru: Canal 6, 2017.
Souza, Jessé. A radiografia do golpe: entenda como e por que você foi enganado. Rio de Janeiro: Leya, 2017.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Everton Henrique Eleutério Fargoni, Mayna Zacarias

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Procedimentos para o envio dos manuscritos
Ao enviar seu manuscrito o(s) autor(es) está(rão) automaticamente: a) autorizando o processo editorial do manuscrito; b) garantindo de que todos os procedimentos éticos exigidos foram atendidos; c) compartilha os direitos autorais do manuscrito com a revista Áskesis; d) admitindo que houve revisão cuidadosa do texto com relação ao português e à digitação; título, e subtítulo (se houver) em português; resumo na língua do texto, com as mesmas características; palavras-chave inseridas logo abaixo do resumo, além de keywords para o abstract; apresentação dos elementos descritivos das referências utilizadas no texto, que permitam sua identificação individual; observação das normas de publicação para garantir a qualidade e tornar o processo editorial mais ágil.
Ao submeter o manuscrito deve ser informado (no portal SEER) nome, endereço, e-mail e telefone do autor a contatar e dos demais autores. Forma de Apresentação dos Manuscritos O título deverá ser apresentado em português e inglês.
A apresentação dos originais deverá seguir as normas da Revista Áskesis e, quando não contempladas, seguir as normas atualizadas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Recomenda-se a consulta principalmente às normas NBR 10.520/02 – Citações em documentos; NBR 6024/03 – Numeração progressiva das seções de um documento; NBR 6023/02 – Referências; NBR 6028/03 – Resumos; NBR 6022/03 –Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação. Nota: Os resumos que acompanham os documentos devem ser de caráter informativo, apresentando elementos sobre as finalidades, metodologia, resultados e conclusões do estudo.
Figuras, tabelas, quadros, etc., devem ser apresentadas uma em cada página, acompanhadas das respectivas legendas e títulos. As figuras e tabelas não devem exceder 17,5 cm de largura por 23,5 cm de comprimento. Devem ser, preferencialmente, elaboradas no Word/Windows. Não serão aceitas figuras gráficas com cores ou padrões rebuscados que possam ser confundidos entre si, quando da editoração da revista. Se aceito, as figuras e tabelas devem ser enviadas separadamente, via e-mail, para o precesso de diagramação, com suas respectivas legendas explicativas.